Compatibilizar desenvolvimento com preservação dos recursos ambientais será o grande desafio do século. Tornar possível o chamado desenvolvimento sustentável ainda é uma incógnita e as expectativas de qualidade de vida das gerações futuras são sombrias. Na medida em que as pessoas adquirem melhor qualidade de vida e aumenta a população mundial, aumenta a necessidade de energia, principalmente a elétrica, que obtemos por transformação a partir de outras fontes. O uso de combustíveis fósseis para a propulsão de veículos, acionamento de máquinas, geração de energia elétrica, frio e calor é motivo para sérias preocupações, uma vez que os seus efeitos são tremendamente danosos ao ambiente e não se conhecem meios de reverter os processos de degradação. O aquecimento global, provocado pelo excesso de gás carbônico na atmosfera, conseqüência da queima de combustíveis fósseis, já se apresenta como uma gravíssima realidade. A energia proveniente das hidrelétricas é limitada à disponibilidade do potencial hídrico e esses recursos naturais se esgotam. Além disso, a construção das usinas não se faz sem prejuízos ecológicos. A utilização de energia de fontes renováveis, com menores prejuízos ecológicos, ainda se encontra na fase das pesquisas tecnológicas e, a curto prazo, não se apresentará como solução para o problema energético mundial. Portanto, a melhor opção, hoje, é encontrar formas de uso racional da energia disponível, consumindo o mínimo e obtendo o máximo. Maximizar a produção minimizando o consumo. Os programas de conservação de energia atualmente já ocupam uma parcela considerável de pessoas voltadas para estes objetivos, na maioria das empresas. Além disso, energia, como outros insumos, é um componente da cadeia de custos de produção que, a cada dia, adquire importância mais significativa. Provavelmente, sua empresa já mede quantos kWh consome por tonelada produzida e sabe o que significa a redução de consumo em termos de redução de custos. Nas grandes empresas, principalmente naquelas ditas eletrointensivas, o tema energia é ocupação de uma gerência especificamente incumbida da administração deste recurso. Para o consumidor industrial de pequeno e médio porte, que não conta com um gerente de energia, a alternativa de contratar serviços de consultores independentes pode ser vantajosa, na medida em que possam ser identificadas formas de otimização do uso da energia e redução de custos. A composição de uma matriz energética ideal, em geral, conduz à utilização de eletricidade e combustíveis. Dificilmente haverá uma instalação onde o mais econômico seja a utilização de tudo elétrico ou tudo a gás, Diesel, carvão, etc. Atualmente, uma alternativa que vem sendo adotada freqüentemente, entre outras, é a utilização de grupos geradores, a Diesel ou gás natural, para suprimento de energia no horário de ponta. Para saber mais sobre o sistema de tarifas e horário de ponta, leia o documento: - Consumo de energia no horário de ponta - tarifa horo-sazonal |